segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

. Como obter melhores resultados nos exames?



Escrever sobre preocupações diminui a pressão que antecede um teste.

"Para os milhares de estudantes que estão agora em fase de exames na faculdade, aqui fica uma dica que os pode ajudar a tirar melhores notas. Uma das formas para diminuirem a ansiedade que antecede uma prova é passarem alguns minutos a escrever sobre as suas preocupações, um exercício simples que liberta o capital intelectual necessário para realizar um teste com sucesso.

Esta é a conclusão de um grupo de investigadores da Universidade de Chicago, que mostrou que os estudantes que transmitem as suas preocupações para o papel obtêm melhores resultados do que aqueles que não o fazem.
O estudo publicado na revista “Science” revela que foram analisados 20 alunos que fizeram vários testes. O primeiro era de matemática e foram convidados a fazê-lo da melhor forma possível. Antes de iniciarem o segundo, da mesma disciplina, foi-lhes informado que iriam receber uma recompensa financeira em função dos resultados e que toda a prova seria filmada.

Metade dos alunos teve dez minutos antes do exame para expressar os seus sentimentos e preocupações relativos à prova a que iam ser submetidos e à sua vida pessoal. Este grupo foi também aquele que teve melhores resultados e precisão matemática. O mesmo processo foi repetido com testes de biologia e os resultados obtidos foram semelhantes.

Desgaste de memória

Não é a primeira vez que se demonstra que fazer algo sobre pressão desgasta a memória de trabalho do cérebro, essencial para actividades simples do quotidiano. Este tipo de memória, localizado no córtex pré-frontal funciona como uma espécie de bloco de notas. Quando as preocupações se acumulam, começa-se a perder a agilidade mental necessária para responder aos medos e bloqueia-se.

Sian Beilock, psicóloga e autora principal do estudo, define o problema como uma “asfixia” da capacidade de trabalhar sob pressão, uma situação em que as pessoas obtêm resultados abaixo das suas capacidades.

Esta sensação de “alívio” induzida pela escrita é também uma das ferramentas utilizadas pelos psicólogos e psiquiatras para que os seus pacientes expliquem situações traumáticas, acrescentou a especialista."

(in Ciência Hoje, Jornal de Ciência, Tecnologia e Empreendedorismoa)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

. SHOA



Shoa, é a palavra iídiche (dialecto alemão falado por judeus ocidentais) para calamidade, e é hoje utilizada para referir o genocídio que vitimou milhões de pessoas durante a 2ª Guerra Mundial: comunistas, ciganos, homossexuais, eslavos, deficientes....... sobretudo judeus. O Holocausto, como é vulgarmente conhecido o Shoa, será motivo de debate na nossa escola no dia 18. É no Auditório, às 11.45, e conta com a presença de um representante da Comunidade Israelia de Lisboa. Aparece!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

. Adeus Malangatana!



Malangatana, que nos deixa aos 76 anos, vítima de doença prolongada, foi muito mais do que um pintor. Foi escultor, escreveu poesia, foi preso pela PIDE, mais tarde deputado, nomeado "Artista pela Paz" (UNESCO), entre outras condecorações, e é para muitos o símbolo da moçambicanidade. É essa a opinião de Mia Couto, outro moçambicano famoso, que considera os seus quadros autênticas narrativas sobre o país que os viu nascer: Moçambique. Os quadros, esses, estão por todo o mundo.